- Viagem: Corupá a Parque Natural das Aves
- Data viagem: 24/10/22
- Distância: 20 km
- Altimetria: 312
- Tempo (bike): 2h00 (saímos as 9h30 | chegamos as 11h30)
Nas últimas semanas antes de virmos para cá choveu sem parar. O proprietário do hotel onde ficamos as primeiras noites até brincou que ele mesmo já estava se sentindo mofado. Por isso, quando começou garoar durante a noite ficamos um tanto apreensivos mas, pra nossa alegria, ela durou bem pouco tempo.
O motivos de termos feito tão poucos quilômetros neste dia é que havia muita coisa boa pelo caminho e gostaríamos de aproveitar o máximo possível.
1º Existem duas cachoeiras bem interessante fora da rota:
- Cachoeira da Usina
- Cachoeira do Braço Esquerdo
3º O trecho 4 (tem início parque das aves) possui uma subida de 1.100m que é percorrido em apenas 10 km. Começar esse pedal no início do dia, se possível bem cedo, é com certeza a melhor opção!
Com tudo isso em mente, partimos em direção a Cachoeira da Usina - localizada 7 km, ida e volta, fora da rota.
A estradinha que nos leva até a cachoeira da usina é bem tranquila. Como era segunda feira infelizmente estava fechado. Mas, após explicarmos ao Sr. Nelson que estavamos apenas de passagem, ele gentilmente abriu e nos acompanhou na visita. Como se trata de uma propriedade privada, tem um custo de R$ 10,00 por pessoa para acessar ao local. Da portaria até a cachoeira há uma estradinha de uns 200m.
A cachoeira está numa fenda presente num paredão de pedra, visível apenas dentro da água. Somente Dorinha teve coragem para entrar e conferir de perto. A água é cristalina!
Sr. Nelson nos contou que o local é uma antiga usina cujo nome era Força e Luz Hansa e foi inaugurada em 1.920. Em 1.958 uma poderosa cabeça d’água, causada pelas chuvas nas cabeceiras do rio Ano Bom, romperam a barragem. As atividades que não estavam indo muito bem chegaram então ao fim, mas as ruínas ainda estão por lá. Há uma trilha que nos leva a uns 40 metros de
altura. Os corredores de pedra se mesclam com a
natureza, num tom esverdeado, com cipós adornando.
É possível andar neles, observando a parte aberta por onde acontecia a fuga da água e seguir até o ponto onde ficavam as comportas que represavam o rio.
Precisávamos de muito mais tempo para curtir um lugar como esses, mesmo assim, valeu a pena ter passado para conhecer! A Cachoeira do Braço Esquerdo ficou para uma outra oportunidade mas, caso desejar conhecê-la, vale muito a pena. Segue uma foto que recebi de Glauce, responsável pela secretaria do turismo de Corupá.
Voltando ao trajeto do circuito, seguimos margeando uma corredeira incrível!
Seguem algumas fotos que fiz no caminho.
Pouco mais de duas horas de pedal chegamos a pousada.
O lugar é um verdadeiro paraíso!
O chalé que vi nas fotos de várias pessoas que fizeram o circuito é um charme!
Dentro da pousada há uma área de lazer muito gostosa. Fizemos o lanchinho que tínhamos trazido e depois fomos nos refrescar na corredeira que corta o parque.
No período da tarde aproveitei para conhecer cada cantinho do parque e claro, fazer o que mais gosto depois de pedalar: fotografar!
Destaque para o maravilhoso criatório natural de borboletas,
que conta com um projeto de criação e soltura. O projeto se estende desde a fase inicial, quando o inseto
ainda é um ovo, passando pelos estágios de lagarta e casulo, até chegar no
momento em que as jovens borboletas podem voar. Há espécies de borboletas
ameaçadas de extinção, que têm sua reprodução incentivada no borboletário a
fim de preservar estas espécies.
Há também um orquidário aqui. Sr. Silverio comentou que há uma espécie que se chama 'chocolate' e quando há a floração o cheiro de chocolate fica tão intenso que é incrível!
Sr. Silvério trata tudo com tanto carinho que a criação só pode retribuir todo seu amor e dedicação investido ali.
Há uma pequena trilha ecológica que ele criou dentro do parque. Ao longo dela há algumas placas identificando a fauna e a flora do local.
As aves são especialmente bonitas e tudo muito bem cuidado.
Dona Anita fez um jantar incrível que infelizmente esqueci de fotografar, em função da conversa ter sido muito boa! Foi tudo simplesmente maravilhoso.
RESUMO DO DIA
Os trechos percorridos foram bem tranquilos, os passeios bem divertidos, exatamente como uma viagem de férias deve ser. A pousada é um lugar familiar delicioso para passar o dia ou os dias. Imagino que o cônjuge de um ciclista que não pedala pode tranquilamente fazer essa viagem, mesmo sem pedalar, que com certeza terá entretenimento garantido.
Seguem os gastos do dia:
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